As informações foram divulgadas no último domingo (18) e compara o primeiro semestre de 2019 e 2020. Ano passado, foram 542 mortes, em 2020, 642, aumento de 18%. A Secretaria estadual de Segurança Pública diz que a maioria das mortes está ligada ao tráfico de drogas. Destacou também, que a polícia está trabalhando para combater a guerra de traficantes.
Para o Sindipol/ES a notícia é preocupante.
“É preocupante por que temos um efetivo reduzido, uma defasagem no quadro operacional que chega a 60%. Isso sobrecarrega os policiais que estão investigando as mortes e colabora para a impunidade dos criminosos”, pontuou Aloísio Fajardo, presidente do Sindipol/ES.
CONCURSO PÚBLICO, NOMEAÇÃO E PROFISSIONALISMO DOS POLICIAIS CIVIS CAPIXABAS
O presidente do Sindipol/ES também destacou o empenho dos profissionais da Polícia Civil nesse momento delicado da segurança pública no estado.
“Os resultados mostram esse trabalho de excelência, não tem como negar a qualidade do serviço prestado pelos policiais civis à sociedade do Espírito Santo. Nossos policiais, mesmo ainda trabalhando em delegacias sucateadas e sobrecarregados, estão se empenhando ao máximo”, acrescentou Aloísio Fajardo.
Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo, a situação do estado também reforça a necessidade da nomeação e do treinamento na Academia de Polícia dos candidatos aprovados nos últimos concursos.
“A defasagem no quadro operacional é, de fato, um problema chave nesse enfrentamento à violência. Portanto, nomear os candidatos aprovados em concurso e abrir novos concursos para a Polícia Civil é extremamente importante e necessário”, finalizou.