Foram seis pessoas presas em dois casos de grande repercussão: o assalto que terminou com um agente penitenciário baleado e o assassinato de um agente socioeducativo.
No último domingo (10), o agente penitenciário Rodrigo Figueiredo foi baleado e perdeu o movimento das pernas durante um passeio no morro do Moreno, em Vila Velha. Na quarta-feira (13), três pessoas foram presas, a arma usada no crime foi apreendida e a arma do agente que havia sido roubada também foi recuperada.
Nessa quinta-feira (14), em mais um exemplo de investigação policial minuciosa, policiais civis da DHPP Serra concluíram o inquérito que investigava a morte de um agente socioeducativo. O crime foi no dia 14 de maio de 2010, no bairro José de Anchieta. Três pessoas foram presas durante a investigação, que revelou um crime premeditado, bem planejado com divisões de tarefas e ligado ao tráfico de drogas.
Para o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol/ES), os casos recentes só reforçam a importância de investimentos na Polícia Civil no combate ao crime e a impunidade dos criminosos. O presidente Aloísio Fajardo exaltou o trabalho da categoria.
“Policial civil no Espírito Santo é um guerreiro que mata um leão por dia. Muitos ainda estão trabalhando em unidades sucateadas e sobrecarregados de trabalho por causa da defasagem no quadro operacional. Hoje, necessitamos urgentemente que os aprovados em concurso sejam treinados e nomeados logo, que o governo faça novo concurso público e reforme delegacias”, disse.
Aloísio lembrou ainda que algumas unidades policiais já foram reformadas e entregues, graças ao trabalho do Sindipol/ES.
“Fizemos inspeções de Norte a Sul do estado e elaboramos um dossiê para o governo Estadual, Federal e ao Ministério Público do Trabalho. Esse trabalho continua porque sabemos que muitos policiais civis ainda trabalham em condições precárias”, finalizou.
Imagens: site PCES
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