A reportagem do jornal A Tribuna conta a história de mães que estão nas ruas investigando a morte dos filhos por conta própria. O Sindipol se solidariza com as famílias e reforça que a defasagem no quadro operacional da Polícia Civil capixaba supera 60%.
Uma das mães entrevistadas morou um mês nas ruas para saber como o filho foi assassinado. Ela reuniu provas que identificaram o autor do crime, condenado há 18 anos de prisão.
Para o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol/ES), a reportagem publicada na última segunda-feira (08) é o reflexo mais cruel da falta de profissionais nas delegacias, já que as mães buscam por justiça e por uma resposta da Polícia Civil capixaba.
O Sindipol/ES reitera que a situação é crítica. Segundo o presidente do sindicato, Aloísio Fajardo, mesmo se todos os candidatos aprovados nos concursos em andamento fossem nomeados imediatamente, ainda sim, a Polícia Civil não teria uma recomposição nivelada com a defasagem do quadro operacional.
“Foram muitos anos sem investimentos na polícia judiciária, sem concurso público. A Polícia Civil é um dos pilares do sistema de segurança pública. É ela que investiga, prende, oferece denúncia à justiça e ainda absorve demandas de outras forças de segurança pública, como a PM, em suas unidades”, explicou o presidente do Sindipol/Es, Aloísio Fajardo.
O Sindipol/ES defende concurso público para todos os cargos da Polícia Civil capixaba e lamenta mais uma vez que mães tenham que ir para as ruas fazer o papel que cabe ao Estado.
Veja a reportagem de A Tribuna: https://tribunaonline.com.br/apos-filhos-serem-assassinados-maes-ajudam-na-investigacao
Foto: reprodução
FORÇA, UNIÃO E LUTA