Aloísio Fajardo reiterou a preocupação com a vacinação dos policiais civis durante reunião da Comissão de Proteção à Criança e ao Adolescente da Assembleia Legislativa. O Sindipol/ES também sugeriu aos secretários de Segurança e Saúde do estado medidas preventivas para evitar a contaminação nas unidades da Polícia Civil.
Os policiais civis já fazem parte do grupo prioritário, entretanto, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo aproveitou a oportunidade e pediu agilidade na vacinação da categoria durante a reunião da Comissão de Proteção à Criança e ao Adolescente.
“Nós não queremos furar fila, mas é importante o policial civil ter prioridade na vacinação por ser uma atividade essencial que não parou mesmo na pandemia. Pelo planejamento, os policiais serão vacinados na quarta fase da campanha, depois, inclusive, do sistema penitenciário. Queremos antecipar essa vacina, já que a categoria continua trabalhando e exposta ao vírus”, explicou.
Por causa dos pedidos feitos pelo Sindipol/ES, os policiais civis que trabalham no Departamento Médico Legal de Vitória e nos Serviços Médico Legal do interior já receberam a vacina. Agora, o Sindicato também pediu a inclusão dos policiais civis que atuam nas regionais e nas Delegacias Especializadas, que continuam participando de grandes operações.
“Enviamos ofício formalizando o pedido ao secretário de Segurança e ao secretário de Saúde do estado. Acreditamos que esses policiais que estão na linha de frente, que continuam prendendo criminosos nas ruas, merecem ter prioridade na vacinação. Acreditamos na sensibilidade do Governo mais uma vez nesse sentido”, disse Fajardo.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
No documento enviado às Secretarias de Segurança e Saúde, o Sindicato dos Policiais Civis sugeriu uma série de ações para evitar a contaminação nas unidades da Polícia Civil:
- Instalação de placas de acrílico nas delegacias que mantiveram o atendimento presencial, para diminuir o contato físico com a população devido ao grande fluxo de pessoas nas delegacias.
- A garantia de doença ocupacional para os policiais infectados.
- A interrupção das operações devido a elevada taxa de ocupação de leitos de UTI no estado.
- A disponibilidade de vagas no HPM para a internação de Policiais Civis infectados pela Covid-19.
O Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo entende que as medidas apresentadas sejam viáveis e não terão forte impacto no planejamento do Governo, já que a Polícia Civil conta com 2.020 profissionais.
A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo está em alerta máximo para a situação da pandemia e cobrando segurança e melhores condições de trabalho para a categoria.
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