A promotora Renata Soares Walder de Mello procurou o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo para saber o número exato de profissionais que trabalham no município de Aracruz. Ela também perguntou a quantidade de profissionais que o Sindipol/ES considera como ideal para atuar na cidade.
O levantamento foi feito pelo diretor regional do Sindipol/ES, Peterson Simões Pimentel, e detalhou o número de policiais das Delegacias Especializadas localizadas na 13º Delegacia de Aracruz. Em eu relatório final, o Sindicato também apontou a quantidade de policiais civis que são necessários para atender a demanda da população. A tabela abaixo mostra o quantitativo atual e o considerado adequado para o Sindicato.
Veja a tabela abaixo.
Na resposta ao pedido da Promotora de Justiça, o Sindipol/ES também destacou que há apenas um agente/investigador por equipe de plantão e quando existe a necessidade de transportar presos, afastamento por motivos médicos, férias ou abono, um policial do expediente assume a função, o que compromete o trabalho das Delegacias Especializadas.
O Sindipol/ES reforçou ainda que os policiais da DEAM acumulam demandas da DPCAI, assim como os policiais da DHPP acumulam demandas da DENARC, o que sobrecarrega os profissionais e afeta a produtividade e eficiência de cada unidade especializada.
Além disso, o expediente em Aracruz conta com apenas um escrivão e os trabalhos cartorários, exceto da DHPP e DENARC, são feitos por estagiários.
“Diante dos números apresentados, pedimos que a Promotora de Justiça faça contato com o Governo do Estado e peça o aumento de vagas no concurso em andamento e abertura de novo processo seletivo para todos os cargos”, explicou Aloísio Fajardo, presidente do Sindipol/ES.
Atualmente, a Polícia Civil do Espírito Santo conta com 2.041 policiais, sendo que 335 estão em abono permanência e outros foram afastados por licenças. De acordo com o Sindipol/ES, a defasagem no quadro operacional supera 50% e chega a 60% em alguns Departamentos.
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