O Sindipol/ES quer evitar que policiais civis afastados na pandemia tenham problemas com suas Progressões, Promoções e na tabela de subsídio. O pedido de urgência na avaliação dos afastamentos foi encaminhado à SEGER na terça-feira (16/11).
No documento, Aloísio Fajardo, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo, destacou que 593 policiais foram diagnosticados com a Covid-19 e que a Polícia Civil registrou ainda 9 casos de reinfecção.
O coordenador do Departamento Jurídico do Sindipol/ES, Rodrigo Nascimento, explicou que o Instituto de Previdência e Assistência (IPAJM) já publicou no Diário Oficial, casos em que caracterizou os afastamentos por Covid-19 como doença ocupacional.
Porém, segundo Rodrigo, os motivos de outros afastamentos na pandemia podem não ser caracterizados da mesma forma, causando problemas nas licenças dos policiais civis.
“Pego o exemplo do policial civil que se afastou para preservar a equipe na Delegacia por que algum familiar foi infectado pelo coronavírus. Ele não foi afastado por doença Ocupacional ou acidente de trabalho, mas também não podia trabalhar. Isso repercute na Progressão, na tabela de subsídio e nas Promoções de 3º para 2º, da 2º para a 1º categoria e para a categoria especial”, explicou o coordenador do Departamento Jurídico.
O Sindipol/ES procurou o IPAJM para esclarecer esses casos. O IPAJM disse que realizou uma consulta jurídica e que aguardava um parecer da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos do estado (SEGER). Por isso, o Sindicato dos Policiais Civis entrou em contato com a SEGER.
“Acreditamos que essa indefinição causa grande repercussão na vida profissional dos policiais, por isso, pedimos urgência à SEGER. Esse é um parecer que vai ajudar todos os servidores públicos do Espírito Santo, não só os policiais civis”, finalizou Aloísio Fajardo, presidente do Sindipol/ES.
Veja aqui o OFÍCIO ENVIADO Á SEGER
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