O Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo marcou presença na reunião da Frente Parlamentar de Valorização Salarial, organizada pelo deputado Danilo Bahiense.
Representando toda categoria, Aloisio Fajardo, presidente do Sindipol, cobrou aumento no ticket-alimentação, a incorporação da escala especial de 6 horas nos salários e o pagamento da insalubridade, já acertado com o governo.
Aloísio também destacou a implantação de uma legislação, como a feita recentemente no Rio de Janeiro, que assegura ao policial aposentado o direito a uma arma. Também destacou como fundamental a reabertura de unidades policiais fechadas por falta de estrutura e de policiais.
“O primeiro atendimento à população é feito nas delegacias. Muitos crimes são solucionados ali mesmo. Ao longo dos últimos anos muitas unidades da Polícia Civil foram fechadas ou reagrupadas com outras delegacias pela falta de efetivo. Isso gerou uma sobrecarga ao profissional e uma deficiência nas investigações de crime de menor potencial ofensivo.
Em 1990, a PC-ES contava com 3.821 policiais civis, para uma população de 2,4 milhões de pessoas. Hoje, acompanhando o crescimento população, na teoria a PC-ES deveria contar com 6.400 policiais, mas são apenas 2.303.
“É lamentável. Eram 159 policiais para cada grupo de 100 mil habitantes. Hoje temos 57, é um terço”, lamentou o deputado Danilo Bahiense.
Sobre os pedidos do Sindipol, Bahiense reforçou a importância da incorporação da escala especial e pediu à assessoria de gabinete para verificar por qual razão a insalubridade não está sendo paga aos policiais civis.
Em relação às armas para os aposentados, o deputado disse que fez o Projeto de Lei (PL) 229/2021 prevendo isso, mas o projeto foi vetado pelo governador.
FORÇA,UNIÃO E LUTA!