A diretoria do Sindipol parabeniza os policiais civis pelas investigações que identificaram e prenderam integrantes de organizações criminosas especializadas em invadir condomínios de luxo e de aplicar o golpe do bilhete premiado no Espírito Santo.
As investigações conduzidas pelos policiais civis das Delegacias de Defraudações e da Divisão Patrimonial revelaram esquemas sofisticados e audaciosos de criminosos que agem em todo o Brasil.
INVESTIGAÇÃO DA PATRIMONIAL
Os policiais da Patrimonial identificaram uma quadrilha de pelo menos 11 pessoas, especializada em invadir e roubar com violências condomínios de luxo. Há dois anos atuando em solo capixaba, a quadrilha escolhia as vítimas buscando informações pessoais na internet e se aproveitava da falha dos porteiros para invadir os condomínios.
Em dois crimes, os integrantes torturaram uma senhora para extrair informações do cofre e ameaçaram uma mulher grávida com uma chave de fenda. Parte da quadrilha foi presa em outros estados. Aqui no Espírito Santo, os policiais prenderam uma mulher e identificaram dois homens.
INVESTIGAÇÃO DA DEFA
A Delegacia de Defraudações, em seis inquéritos, prendeu três pessoas da mesma quadrilha, investigada por aplicar o golpe do bilhete premiado. O golpe envolvia pelo menos cinco pessoas.
Os alvos eram idosos, que quando percebiam que haviam sido vítimas, os criminosos já estavam longe. Em seis golpes, a quadrilha causou um prejuízo de quase R$ 1 milhão de reais.
SINDIPOL COBRA REFORÇO NAS INVESTIGAÇÕES
O Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo, reforça a necessidade da contratação de novos policiais.
“São investigações robustas e consistentes como essas e tantas outras, que desarticulam essas quadrilhas na raiz. É um golpe duro. Entretanto, existem outras organizações criminosas que a cada dia estão mais sofisticadas. São, infelizmente, muitos crimes para serem investigados. Precisamos de mais policiais civis e investigações”, pontuou Aloísio Fajardo, presidente do Sindipol.
Aloísio lembrou do trabalho do Sindipol que garantiu a contratação dos candidatos excedentes do último concurso. Porém, também lembrou que a chegada dos novos policiais ainda não supre a defasagem crescente no quadro operacional da Polícia Civil.
“Lutamos pela reformulação do Quadro Operacional da Polícia Civil. Entendemos que Q O é de 1990, onde a população era bem menor. O Quadro Operacional da época previa 3.800 policiais. Esse Q O já está defasado, tendo em vista que temos 2.500 policiais. Hoje, a Policia Civil precisa ter de 6 a 7 mil policiais civis em atividade, para acompanhar o crescimento populacional”, finalizou o presidente do Sindipol.
FORÇA, UNIÃO E LUTA