Foram mais de 2 mil pacotes de três marcas apreendidos em oito comércios de Cariacica, Serra, Viana e Vila Velha. O café foi analisado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES), que constatou as irregularidades.
“TRABALHO DE EXTREMA IMPORTÂNCIA”
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo exaltou o trabalho dos profissionais da Decon. Para Aloísio Fajardo, o trabalho é de extrema importância e reforça o comprometimento dos profissionais da PC-ES na defesa da população capixaba.
“Parabenizamos os policiais civis pela investigação que revelou essas irregularidades. Nosso estado produz e exporta café de alta qualidade. E nós, capixabas, consumidores, estamos comprando café misturado, completamente irregular. Graças ao trabalho dos policiais civis, hoje, sabemos que isso existe e os responsáveis responderão por esse crime”, pontuou Aloísio Fajardo, presidente do Sindipol/ES.
OPERAÇÃO COMEÇOU EM JANEIRO
Essa foi a 4º fase da operação de combate ao comércio de café com irregularidades. Em janeiro, foram apreendidas mais de 28 mil unidades de cafés de três marcas. Todas apresentaram mistura de grande quantidade de cascas e paus aos grãos, alto teor de umidade e irregularidades na rotulagem.
Na 2º etapa, mais de 12 mil unidades de uma marca comercializada em Cachoeiro de Itapemirim foram apreendidas. O produto tinha milho misturado. Em março, mais de 33 mil unidades de café de três novas marcas também foram retiradas do comércio pro apresentarem mistura de cascas e paus.
“Esses resultados expressivos são reflexo e mérito do trabalho dos policiais civis. Atualmente a defasagem no quadro operacional chega a 60% em alguns departamentos. Por isso seguimos cobrando aumento no efetivo”, disse Aloísio Fajardo, presidente do Sindipol/ES.
FORÇA, UNIÃO E LUTA