Na madrugada dessa quarta-feira (21), quatro pessoas foram presas durante a ‘Operação Mangalarga’, empregada pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES). As diligências são parte do inquérito policial que investiga o desaparecimento do perito criminal aposentado Celso Marvila Lima, de 65 anos, presidente do Jockey Clube de Itaparica, que foi morto no dia 03 de agosto de 2022. Celso serviu a PCES por 42 anos e se aposentou em 2020.

As informações foram repassadas para a imprensa durante uma entrevista coletiva, que ocorreu nessa quarta-feira (21) na Chefatura de Polícia Civil, em Vitória. Segundo o inquérito policial, o crime foi motivado por desavenças entre a vítima e os executores. Desde sua posse como presidente do Jockey Clube, o policial aposentado vinha suspendendo títulos de inadimplentes e outros sócios, além de ter realizado a venda da parte dos fundos do Clube por R$ 40 milhões. A parte da frente, que seria vendida por R$ 140 milhões, se encontrava em processo de venda.

Em setembro deste ano, outros dois suspeitos foram presos pela Polícia Civil, incluindo o gerente do Jockey Clube de Itaparica. Ao todo, seis pessoas suspeitas de terem envolvimento com o assassinato foram presas. O corpo de Celso Marvila ainda não foi encontrado. 

Desde o ocorrido, o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol/ES) vem buscado auxiliar, da melhor forma possível, nas buscas ao colega desaparecido. O sindicato realizou campanhas nas redes sociais incentivando a população a contribuir com informações no Disque-Denúncia 181 e dialogou com as autoridades responsáveis para garantir que as investigações fossem ágeis. 

Diante do desfecho do inquérito policial, o Sindipol/ES parabeniza o excelente trabalho empenhado pela Polícia Civil do Espírito Santo durante as investigações do caso. O sindicato espera que a justiça permaneça sendo feita e que todos os envolvidos no delito sejam punidos pelo grave crime que foi cometido contra a vida de um membro da família policial civil. 

 Texto: Rachel Nunes

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