A Polícia Civil do Espírito Santo publicou nesta segunda-feira (06) o edital do concurso público com 1.052 vagas para o cargo de Oficial Investigador de Polícia. A abertura do concurso e a criação do novo cargo são fruto direto da luta e de uma articulação histórica do Sindipol/ES, que há anos defende o fortalecimento da Polícia Civil capixaba.
A criação do cargo Oficial Investigador de Polícia foi possível graças à Lei Complementar nº 1.093/2024, aprovada após intensa mobilização da diretoria do Sindipol junto ao Governo do Estado, à Assembleia Legislativa e à Delegacia-Geral.
O Sindicato atuou de forma incansável para que a reestruturação da carreira garantisse valorização, modernização e justiça na organização interna da PCES.
A publicação do edital representa mais um passo concreto na luta por uma Polícia Civil mais forte, estruturada e com condições dignas de trabalho — bandeiras históricas do Sindipol/ES. “Essa é uma vitória de todos os policiais civis e de quem acredita em uma instituição moderna, valorizada e respeitada. O concurso e o novo cargo são conquistas que nasceram da mobilização e do diálogo promovido pelo Sindipol”, destaca o presidente Aloísio Fajardo..
Detalhes do concurso:
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Vagas: 1.052 para Oficial Investigador de Polícia;
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Remuneração inicial: R$ 8.539,34 + auxílio-alimentação de R$ 800;
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Jornada: 40 horas semanais;
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Taxa de inscrição: R$ 130;
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Inscrições: de 16 de outubro a 16 de novembro de 2025, no site do Ibade;
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Prova objetiva: 1º de fevereiro de 2026;
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Validade: dois anos, prorrogáveis por igual período.
Distribuição das vagas:
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684 para ampla concorrência;
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210 para candidatos negros;
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105 para pessoas com deficiência (PcD);
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53 para indígenas.
As provas serão realizadas em Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, Cariacica, Serra, Vila Velha e Vitória.
O Sindipol/ES acompanhará todas as etapas do concurso, fiscalizando o cumprimento da legislação e garantindo que os direitos dos candidatos e da categoria sejam respeitados.
A organização sindical também reforça que continuará vigilante nas discussões sobre estrutura, remuneração e valorização do novo cargo — para que o avanço obtido com a criação do Oficial Investigador se traduza em melhores condições de trabalho e reconhecimento profissional.